Código Não Binário

Nós mudamos o cistema

Em um mundo cada vez mais conectado e dependente da tecnologia, é fundamental que a diversidade, a inclusão e a equidade estejam no cerne de práticas de tecnologia e política.

o que vimos

Escândalos recentes de Big Tech como Cambridge Analytica, Facebook Papers e Uber Leaks e o retorno de governos autoritários, conservadores, de extrema-direita, em todo o mundo, revelaram como a influência e concentração de poder em identidades normativas – brancas, masculinas, cisheterossexuais -, contribuem para uma cultura de privilégios e desrespeito à diversidade e à inclusão, levando a ações prejudiciais contra pessoas usuárias e a sociedade como um todo. 

Da mesma forma, a falta de representatividade e de perspectivas LGBTQIA+ na política e no setor público pode levar a políticas e decisões que não levam em conta os direitos e as necessidades de toda a população, especialmente de comunidades minorizadas.

O QUE FAZEMOS

Uma rede que trabalha para que a diversidade, a inclusão e a equidade estejam no cerne das práticas de tecnologia e política, para garantir que soluções nesses setores sejam desenvolvidas e implementadas de maneira a proteger e defender os direitos e as liberdades de todes, inclusive das comunidades marginalizadas e vulneráveis, realizando a potencialidade transformadora da tecnologia e não a deixando submetida ao lucro e interesses privados de poucos.

A tecnologia e a política tem o poder de ser ferramentas de opressão ou de liberdade, e é vital que trabalhemos para garantir que sejam utilizadas para beneficiar e proteger a sociedade como um todo.

 

nossos objetivos

Promover direitos LGBTQIA+ e avançar políticas e tecnologias que desafiam estruturas de poder excludentes e sistemas sociais e econômicos de opressão

Engajar de forma ativa pessoas LGBTQIA+ na criação, produção, desenvolvimento, uso, análise e crítica da tecnologia

Criar uma rede de apoio para pessoas LGBTQIA+ que trabalham no setor de tecnologia, no setor público e terceiro setor

Promover a inclusão de pessoas LGBTQIA+ em projetos de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias

nossa DIREÇÃO

veronyka
GIMENES

Hacker de tecnologia e sociedade. Travesti e não binária. Atua em áreas como programação, design, gestão, ativismo e arte. Formada em Desenvolvimento de Software, Globalização e Cultura. Tem mais de 15 anos de experiência em tecnologia para o setor público, sociedade civil e movimentos sociais. Já trabalhou com a Prefeitura de São Paulo, Banco Mundial (para os governos do Ceará e Rio Grande do Sul), IBM, Bloomberg Philanthropies, Ministério da Cultura do Brasil, OAB-SP entre outros. Já atuou em projetos nos três poderes — Legislativo, Executivo e Judiciário —, coordenou campanhas políticas, e esteve em projetos das campanhas de Lula (2022), Haddad (2018 e 2022) e Boulos (2020 e 2024). Palestrou em espaços como TEDxUFRJ, Democracy Lab (MediaLab-Prado, Madrid), MIS – Museu da Imagem e do Som, Red Bull Station, IAB-SP, iGovSP, RightsCon (Costa Rica e Taipei), Creative Commons Global Summit (México), CryptoRave, SESC e Flip – Casa Queer.

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Amanda
Claro

Mulher bissexual cisgênero. É formada em Direito pela USP – Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e é mestre em Gestão e Negócios Internacionais pela Universidade de Westminster, em Londres, no Reino Unido. Consultora especializada em em direito, diversidade, inclusão e equidade. Atua há 15 anos com direitos humanos e sociais: direitos da população LGBTQIA+, direitos das mulheres e luta antirracista. É coautora de “Vidas LGBTQIA+: para não sermos idiotas”, livro que explica conceitos básicos sobre normatividades, identidades LGBTQIA+ e as agressões cotidianas que enfrentam.

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Na Mídia

O Núcleo Digital é nossa equipe de especialistas em Planejamento, Design Digital e Desenvolvimento de Software para o setor público e terceiro setor. Desde 2008 ele realiza um trabalho de resistência, engajando profissionais de tecnologia em política com um ambiente inclusivo e justo. 

O Núcleo desenvolve tecnologias socialmente transformadoras usando software livre/de código aberto para melhorar a democracia brasileira, como por exemplo plataformas de governo eletrônico, governo aberto, de participação social e de transparência. É através dele que construímos tecnologias LGBTQIA+ hoje.

As emergências que o mundo e o Brasil enfrentaram recentemente, com as crises climáticas, sanitárias, políticas, econômicas, sociais, nos fez criar, a partir de 2022, a Código Não Binário, como um complemento ao Núcleo Digital.

Com quem já trabalhamos