Em resposta ao avanço de pautas conservadoras e da bancada evangélica, criamos uma série de imagens utilizando inteligência artificial para representar políticos conservadores como drag queens e drag kings, combinando crítica política e performance de gênero em um gesto artístico provocador.
As imagens, extremamente realistas, reimaginam figuras públicas como Nikolas Ferreira, Marco Feliciano, Ana Campagnolo, entre outres, em versões que subvertem os padrões de gênero que essas mesmas figuras tentam impor. A série foi divulgada nas redes sociais, acompanhada de mensagens que questionam a ideologia cisheteronormativa dominante e expõem a hipocrisia de discursos que negam a diversidade.
O objetivo foi proporcionar uma experiência visual que permitisse a esses políticos, ainda que simbolicamente, se colocarem no lugar das pessoas LGBTQIA+ que eles constantemente atacam. As montagens servem como crítica lúdica, mas contundente, à violência institucional e ao moralismo que alimenta projetos de lei anti-LGBTQIA+ em diferentes esferas do poder público.
A ação teve grande repercussão e reacendeu debates sobre representação, identidade de gênero e liberdade de expressão. Além disso, ilustra como a tecnologia pode ser usada de forma criativa para fazer ativismo e desafiar normas opressoras. O projeto convida todes a refletirem sobre a performatividade do gênero e sobre os perigos de um discurso político que transforma a diversidade em alvo.

As imagens estão disponíveis no twitter, instagram e tiktok, e foram inspiradas em fotografias dos seguintes representantes:
Nikolas Ferreira (PL-MG)
Marco Feliciano (PL-SP)
Ana Campagnolo (PL-SC)
Marcos Rocha (União Brasil-RO)
Eli Borges (PL-TO)
Marta Costa (PSD-SP)
Iolando Souza (PSC-DF)
Eyder Brasil (PL-RO)
Mateus Wesp (PSDB-RS)
Fernando Máximo (União Brasil-RO)
Deputados e deputadas conservadores no congresso nacional, como Nikolas Ferreira e Marco Feliciano já estão atacando medidas de combate à discriminação racial e de gênero tomadas pelo Governo Federal, como programa de equidade de gênero e raça no SUS. Nas assembléias estaduais, nos últimos 3 anos, deputados apresentaram mais de 120 PLs anti-LGBTQIA+ nos estados.
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