O que gênero, raça, sexualidade e neurodiversidade tem a ver com tecnologia? Historicamente, a produção tecnológica e o estudo das tecnologias é masculino, branco e heterossexual e esse corpo social padrão tem o monopólio das técnicas de poder.
Proporcionar diversidade na produção de conhecimento sobre tecnologias e nos ambientes de trabalho com TI é uma possibilidade de hackear o corpo social hegemônico?
Este ciclo tem como objetivo propor um diálogo interseccional sobre a inclusão de diversidade no ambiente da tecnologia.
O que há de ganho quando diversificamos a tecnologia, quebrando códigos estruturais de gênero, raça e capacitistas?
Curadoria e mediação de Ana Helena Passos.
Programa
10/7. Como hackear a masculinidade na tecnologia?
Com Veronyka Gimenes e Ariane Sousa Campos.
11/7. TI e neurodiversidade: confluências e desafios
Com Luciana Viegas e Marcelo Vitoriano.
12/7. Racismo e antirracismo nas tecnologias
Com Luiz Valério Trindade e Fernanda Rodrigues
(Arte: Wikimedia Commons)
Palestrantes
Ana Helena Ithamar Passos
Advogada pela UCP, Mestra e Doutora em Serviço Social, pela PUC-Rio. Pesquisadora na área de estudo das relações étnico-raciais, com ênfase nos Estudos Críticos da Branquitude e nos estudos de gênero e sexualidade.
(Foto: Acervo Pessoal)
Fernanda Rodrigues
Doutoranda em Direito na UFMG. Mestra em Direito pela UFSM. Desenvolve pesquisas na área de direito e internet, com foco para moderação de conteúdo, inteligência artificial e racismo algorítmico. É Coordenadora de Pesquisa e Pesquisadora do Instituto de Referência em Internet e Sociedade.
(Foto: Acervo Pessoal)
Luciana Viegas
Autista, mulher preta e mãe de um menino autista não oralizado. Formada em Pedagogia, possui pós-graduação em Direitos Humanos e Lutas Sociais. Atua como educadora popular e inclusiva.
(Foto: Acervo Pessoal)
Marcelo Vitoriano
Psicólogo pelo Centro Universitário de Santo André. Experiência em coordenação de projetos na área de Inclusão e Capacitação Profissional para Pessoas com Deficiência. Diretor Geral Specialisterne Brasil.
(Foto: Acervo Pessoal)
Veronyka Gimenes
Travesti, umbandista e comunista, lidera a Núcleo Digital, onde produz tecnologias para a Democracia, e a Código Não Binário, rede que faz com que diversidade esteja no centro das práticas de política e tecnologia. Âncora do podcast Entre Amigues e memeira na página Ajudar o Povo de Humanas e Esquerda Pensante. Formada em Software, Política e Gênero. Trabalha há 16 anos com desenvolvimento de tecnologias para o setor público e terceiro setor no Brasil e na Europa, produzindo plataformas.
(Foto: Acervo Pessoal)
Ariane Sousa Campos
Tecnologista e co-fundadora do Minas Programam. Cientista social pela FFLCH-USP e mestranda no Diversitas-USP. Assessora no hub feminista Purposeful e integrante da confluência sudaca RUTRAS.
(Foto: Acervo Pessoal)
Luiz Valério Trindade
Doutor em Sociologia pela University of Southampton (Inglaterra), atua como pesquisador independente e cientista social afiliado ao IPIE com sede em Zurique (Suíça). Autor de Discurso de ódio nas redes sociais (Editora Jandaíra, 2022).
(Foto: Acervo Pessoal)
Curso Presencial – Tecnologia e Diversidade: é possível hackear os padrões?